Em 1984, o Governo de Estado de São Paulo, imbuído de uma filosofia conservacionista, desafetou uma parcela de 2.300 ha da Estação Experimental, que se constituía em um expressivo trecho de remanescente de cerrado, e criou a Estação Ecológica de Itirapina, destinada à conservação dos recursos naturais e à pesquisa científica. A unidade tem como elemento dominante (94%) as áreas abertas de Cerrado, principalmente campo sujo, campo úmido, campo cerrado e campo limpo. A paisagem é complementada por fragmentos de cerrado stricto sensu, florestas ribeirinhas (floresta de galeria e floresta paludosa) e cerradão. Entre as espécies arbustivas-arbóreas destacam-se: araticum, guatambu, jatobá, pequi e bromélias. Nesta representativa área remanescente, foram levantadas espécies de fauna terrestre e aquática, típicas de Cerrado, incluindo espécies ameaçadas. São observados, por exemplo, o lobo-guará, a onça parda, a jaguatirica, a paca, o tatu-de-rabo-mole, o tamanduá-bandeira, o rato-de-espinhos.